quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Lugares sagrados

Cúpula da Rocha, em Jerusalém, cidade sagrada para a religião muçulmana.
Caaba ("O Cubo"), um edifício situado dentro da mesquita principal de Meca (Al Masjid Al-Haram), na Arábia Saudita, é o local mais sagrado do Islão. De acordo com o Alcorão, ela foi construída por Abraão (Ibrahim) para que todas as pessoas fossem ali celebrar os ritos da Hajj. No tempo do profeta Maomé, o monoteísmo instituído por Abraão tinha sido corrompido pelopoliteísmo e pela idolatria. Segundo o islamismo, Maomé não procurou fundar uma nova religião, mas antes restabelecer o culto monoteísta que existia no passado. Uma vez que o Islão se identifica com a tradição religiosa do patriarca Abraão, é por isso classificado como uma religião abraâmica. O islamismo não nega diretamente o judaísmo e o cristianismo, pelo contrário, considera uma versão antiga e perdida dessas religiões monoteístas como parte da sua herança; as suas versões atuais teriam sido alteradas, o próprio Islão considerando-se uma restauração da verdade divina.
Al Masjid Al-Haram, em Meca, considerada o maior centro de peregrinaçãodo mundo.
O segundo local sagrado do islamismo é Medina, cidade para a qual Maomé e os primeiros muçulmanos fugiram (num movimento conhecido comoHégira), e onde se encontra o seu túmulo.
A cidade de Jerusalém é o terceiro local sagrado do Islão. Este estatuto advém da sua associação aos profetas anteriores a Maomé e sobretudo pelo facto de os muçulmanos acreditarem que o profeta teria viajado para esse local durante a noite, cavalgando um ser denominado Buraq, numa viagem conhecida como Isra. Uma vez em Jerusalém, ele teria ascendido ao céu (Mi’raj), onde dialogou com Deus e outros profetas, entre os quais Moisés. No local de Jerusalém onde se acredita que Maomé subiu ao céu, foi construída a Cúpula da Rocha, em cerca de 690, sobre as ruínas do antigo Templo de Salomão dos judeus.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda como sagradas as cidades de Karbala e Najaf, ambas no Iraque. Na primeira, ocorreu o martírio de Hussein (filho de Ali e neto de Maomé) e dos seus companheiros, quando este contestava o califado omíada. No Irão, devem também ser salientadas duas cidades sagradas para os xiitas, Mashhad e Qom.

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